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Dra. Nádia Betti

Dra. Nádia Betti

Apaixonada pela medicina, a Dra. Nádia Betti graduou-se na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e especializou-se através de residência médica em Alergia e Imunologia no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo - IAMSPE. É especialista ainda em Clínica Médica pela Fundação Hospital Adriano Jorge - FHAJ.

Alergia Alimentar

As alergias alimentares são reações adversas imunologicamente mediadas aos alimentos. Qualquer proteína alimentar pode desencadear uma resposta alérgica; Contudo, apenas um pequeno grupo de alimentos é responsável pela maioria destas reações. Ovos, leite, amendoim, soja, peixe, marisco, nozes e trigo são os alimentos mais frequentemente implicados.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas da anafilaxia induzida por alimentos podem incluir o seguinte:

– Prurido orofaríngeo (coceira na boca);

– Angioedema (por exemplo, edema de laringe);

– Chiado no peito ou sibilância;

– Rouquidão;

– Tosse;

– Falta de ar ou dispneia;

– Náuseas;

– Vômitos;

– Diarréia;

– Urticária;

– Prurido ocular, edema conjuntival ou inchaço periocular;

– Congestão nasal, prurido nasal, rinorréia ou espirros;

– Dor abdominal;

– Colapso cardiovascular;

Elementos necessários de uma história médica completa incluem o seguinte:

– Lista completa de todos os alimentos suspeitos de causarem sintomas (muito importante levar para a consulta todos anotados);

– Maneira em que o alimento foi preparado (cozido, cru, ingredientes adicionados);

– Quantidade mínima de exposição alimentar necessária para causar os sintomas;

– Reprodutibilidade dos sintomas na exposição ao alimento;

– História pessoal ou familiar de outras doenças alérgicas;

– Fatores que podem potencializar uma reação alérgica alimentar (por exemplo: exercício físico, drogas anti-inflamatórias ou álcool);

Além disso, obter uma descrição completa de cada reação, incluindo o seguinte:

– Via de exposição (ingestão, contato com a pele, inalação);

– Tempo de início dos sintomas em relação à exposição dos alimentos;

– Todos os sintomas observados e a gravidade de cada um;

– Duração da reação;

– Tratamento e resposta clínica ao tratamento;

– Reação mais recente.

Diagnóstico

Estudos de laboratório que podem ser úteis incluem o seguinte:

• Teste específico de imunoglobulina E (IgE): Os resultados positivos indicam principalmente sensibilização e podem não confirmar alergia clínica; Testes laboratoriais específicos para algumas hipersensibilidades alimentares não estão disponíveis;

• Ensaios de libertação de histamina de basófilo: Estes são limitados principalmente pesquisa;

Os testes cutâneos incluem as seguintes abordagens:

• Teste de Prick: Este é o teste de triagem mais comum para alergia alimentar; A precisão preditiva negativa excede a precisão preditiva positiva (> 90% vs <50%);

• Teste intradérmico: Geralmente evitado, devido ao risco de induzir uma reação sistêmica;

• Teste de contato: Parece promissor, recomendado apenas em casos selecionados;

As medidas de diagnóstico relacionadas a dieta podem ser úteis, como se segue:

• Diário de dieta;

• Dieta de eliminação (pode ser utilizada para fins diagnósticos e terapêuticos);

• Teste de provocação oral (pode ser aberta, simples-cego ou duplo-cego, controlada por placebo).

Tratamento

Atualmente não há terapias curativas para alergia alimentar. O único tratamento comprovado é a eliminação dietética rigorosa do alérgeno alimentício ofensivo. Uma dieta de eliminação bem controlada e bem gerida inclui os seguintes elementos:

• Educação de pacientes e famílias sobre como ler corretamente os rótulos dos alimentos e identificar palavras comuns usadas para indicar a presença do alérgeno alimentar;

• Evitar a contaminação cruzada (por exemplo, através de utensílios compartilhados ou fritadeiras) de alérgenos com outros alimentos seguros durante a preparação da refeição;

• Eliminação de apenas os alimentos que são confirmados como responsáveis pelo desencadeamento de reações alérgicas;

• Considerar exposições potenciais por diferentes vias (por exemplo, contato com a pele ou inalação);

• Identificar alimentos com possível reação cruzada;

• Evitar situações de alto risco onde a ingestão acidental ou inadvertida de alérgenos alimentares pode ocorrer (por exemplo, buffets ou piqueniques);

Apesar da aderência às medidas, podem ocorrer exposições acidentais e levar a uma reação. As estratégias para lidar com tal situação incluem:

• Criação de um plano de gerenciamento de emergência escrito e conciso (ver www.foodallergy.org), cujas cópias devem estar disponíveis em lugares apropriados (por exemplo, creches, escolas, locais de trabalho e consultores de dormitórios universitários);

• Uso de jóias de identificação médica indicando alergias alimentares;

• Garantir que o paciente tenha um número de contato de emergência disponível;

• Fornecimento de medidas de orientação antecipatória (por exemplo, educar o paciente sobre possíveis fontes de exposição acidental).

Dra. Nádia Betti

CRM AM 6050 / RQE 3276

Centro de Alergia e Imunologia do Amazonas – CAIAM

(92) 3342.6819 / (92)99360.7813 (Whatsapp) / (92) 08217.8177

Fonte:

Medscape/Allergy&Immunology

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